GNOMOS - resenha de livro

GNOMOS

(Leven en werken van de Kabouter)

Texto de Wil Huygen

Ilustrações de Rien Poortvliet

Tradução: Anna Maria Dalle Luche

Caligrafia: Professor De Franco

Impressão e Acabamento: Holanda

Edições Siciliano, São Paulo, 1987

Segunda edição: 1989.

Esse é um livro encantado e desde a introdução os autores vão revelando a origem, onde e como vivem essas criaturinhas maravilhosas e ainda desvendam seus segredos contando aos leitores seus rituais, cerimônias, sua aparência, suas vestes, brincadeiras, ofícios, seus hábitos, sua relação com os homens e os animais e para os mais curiosos o namoro, casamento e até onde costumam passar sua lua de mel. Portanto, os autores tiveram que se dedicar durante muitos anos a observá-los de perto, com paciência e extremo cuidado (cerca de 20 anos entre outros cinco à espera que um Conselho de Gnomos permitisse a publicação desse livro, revelando intimidades nunca antes anunciadas) e tão proximamente que hoje sabemos até detalhes de sua fisiologia graças a essas pesquisas que revelam que os gnomos da floresta medem quinze centímetros (sem o chapéu), pesam aproximadamente 250 e 300 gramas e vivem até 400 anos e o mais incrível é a capacidade de sobrevivência e a disponibilidade que os gnomos têm em ajudar os outros animais da floresta, inclusive os humanos, quando esses últimos não os maltratam, pois os gnomos também podem ser vingativos e alguns de seus parentes distantes bastante malvados (Goblins, Trolls, Uldras), mas no geral são criaturas afáveis e simpáticas, embora muito criteriosas e prefiram manter distância de olhares curiosos e isso tudo é acompanhado de belíssimas e, fidedignas ilustrações desses seres nas páginas desse belíssimo livro.

Axel Munthe avisa na introdução desse livro “Para minha surpresa, fui informado que existem pessoas que nunca viram um gnomo. Impossível deixar de sentir apena delas. Com certeza, não devem enxergar muito bem”.

Nesse momento vem a pergunta: - Afinal você acredita em gnomos? Eu confesso que sim e devo revelar também que talvez já tenha havido essa oportunidade, mas desperdicei-a, devido ao meu descuido não consegui maiores contatos, lendo o livro entendi como a audição deles é apurada e também que os barulhentos como eu acabam assustando-os, portanto a partir dessas informações tentarei novamente uma reaproximação mais silenciosa e, naturalmente, tentando demostrar amizade, pois outra revelação que entendi lendo o livro é que os gnomos, como outros seres da floresta cuidam da Natureza que os homens desprezam e destroem então essa é uma boa dica para quem deseja se aproximar dessas criaturas encantadoras e harmoniosas, de espírito pacífico e amoroso, ou seja, cuidar muito bem do nosso quintal, que é o planeta em que vivemos.

Slitweitz! (que em rúnico antigo, a língua dos gnomos, quer dizer: Boa Noite!).