As condições de vida da criança se modificam com o seu ingresso na atividade escolar, a socialização coletiva, o grupo, os conteúdos que passam a fazer parte de sua vida promovendo mudanças significativas que de maneira singular e múltipla interferem nas condições de saúde e doença da criança.
As chamadas doenças escolares são o resultado, nem sempre satisfatório, da assimilação das diferentes vivências, que a criança com uma constituição mais lábil e particular não consegue adequadamente assimilar.
O médico escolar agindo como um observador da criança poderá através de um plano pedagógico construído junto com o professor, interferir através de medidas pedagógicas terapêuticas junto à criança auxiliando seu desempenho escolar e também seu desenvolvimento físico/psíquico/espiritual.
Rudolf Steiner dizia que o médico ensina e o professor cura, a ideia é que o médico pode fazer orientações e desse modo propor transformações e mudanças e o professor no seu ritmo com a criança tem a oportunidade de ir imprimindo um processo curativo.
O médico dentro da escola pode e deve participar nas relações que acontecem nesse cenário, ou seja, a relação entre a escola, a criança e a família e deveria voltar seu interesse e seu olhar justamente para a criança, que fica no meio desse processo, pois, cada vez mais é no âmbito escolar que muitos conflitos costumam acontecer e o papel do profissional com esse perfil pode contribuir com sua observação trabalhar junto aos pais, orientando-os e ajudando-os na interação da família com a escola e focando a criança indicar terapias específicas e complementares e no trabalho conjunto com o professor ajudando a que ela possa desenvolver-se de uma forma mais abrangente.
Dr. José Carlos Machado - pediatra antroposófico e médico escolar.
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