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quarta-feira, 26 de junho de 2013

A ESTRUTURA SOCIAL - Rudolf Steiner

"NÃO DEVEMOS NOS PERGUNTAR O QUE O SER HUMANO PRECISA SABER OU DOMINAR PARA VIVER DENTRO DA ESTRUTURA SOCIAL QUE AÍ ESTÁ;
MAS DEVEMOS NOS PERGUNTAR SOBRE O QUE ESTÁ PREDISPOSTO NESTE SER
E O QUE AINDA PODE SER DESENVOLVIDO.
ASSIM SERÁ POSSÍVEL, SEMPRE, ACRESCENTAR À ESTRUTURA SOCIAL,
NOVAS FORÇAS DA GERAÇÃO QUE VEM CRESCENDO.
VIVERÁ ENTÃO, NESSA ESTRUTURA ATUAL, 
A RESULTANTE DA AÇÃO DOS SERES INTEGRAIS QUE NELA INGRESSAM,
E NÃO SE FARÁ DA GERAÇÃO QUE VEM CRESCENDO,
O QUE A ESTRUTURA SOCIAL VIGENTE QUER DELA FAZER"

Rudolf Steiner.

MENSAGEM DE NATAL - Rudolf Steiner

"SE QUISERMOS FESTEJAR O NATAL DE MODO CRISTÃO, DEVE EXISTIR EM NÓS PRÓPRIOS UM PASTOR E UM REI.
UM PASTOR QUE OUVE O QUE OUTRAS PESSOAS NÃO OUVEM
E QUE COM TODAS AS FORMAS DA DEDICAÇÃO
MORA LOGO ABAIXO DO CÉU ESTRELADO,
A ESSE PASTOR, ANJOS ANSEIAM POR REVELAR-SE.
E UM REI QUE DISTRIBUI DÁDIVAS
QUE NÃO SE DEIXA GUIAR POR NADA MAIS
A NÃO SER PELA ESTRELA DAS ALTURAS.
E QUE SE PÕE A CAMINHO,
PARA OFERTAR TODAS AS SUAS DÁDIVAS,
AO PÉ DE UMA MANJEDOURA.
MAS ALÉM DO PASTOR E DO REI,
DEVE EXISTIR EM NÓS TAMBÉM UMA CRIANÇA
QUE QUER NASCER AGORA!"


Rudolf Steiner.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

BARBA DE SEDA - (conto chinês)





"Era uma vez uma menina chamada Hui-Gu. Foi criada por sua mãe pois seu pai faleceu assim que ela nasceu. era uma menina muito bonita e aplicada e não se acanhava com o trabalho. Suas mãos estavam sempre trabalhando e não dispensava serviço, tudo ao seu redor estava sempre limpo e arrumado. Por serem muito pobres, Hui-Gu ia todos os dias para as montanhas catar gravetos para vendê-los no mercado para serem usados para queimar e com isto ela garantia o seu prato de arroz de cada dia. por suas mãos serem muito habilidosas e seus pés muito ligeiros, ela conseguia recolher muitos gravetos e assim ela e a mãe tinham o suficiente para viver.
Certo dia ela subiu mais uma vez à montanha. Quando ela mal havia alcançado a borda da floresta; de repente uma chuva pesada lhe alcançou. A menina procurou um abrigo debaixo de uma grande árvore. As folhas das árvore conseguiram durante algum tempo reter a chuva, mas depois de algum tempo a menina começou a sentir a chuva cair em seu pescoço e braços, no seu vestido fino e o seu corpo ficou molhado e frio.
Ela correu mais para dentro da floresta e lá encontrou uma casinha no meio do bosque, a porta estava meio aberta. Animada por encontrar um abrigo ela correu até lá e entrou na casinha. Dentro havia, mesa, cadeiras e uma cama. No armário havia provisões guardadas, mas não havia mais ninguém dentro da casa. Hui-Gu tinha muita fome e queria muito comer alguma coisa, mas então pensou "Eu vim à uma casa desconhecida, fugindo da chuva que me deixou toda molhada e com frio, tenho muita fome, mas como posso pegar alguma coisa que não me pertence?" Ela olhou em volta, mas não tocou em nada. Percebeu que o chão estava sujo e que a mesa e cadeiras estavam cobertas de pó. Rapidamente procurou uma vassoura e limpou todo o chão, as cadeiras e a mesa também em um instante também ficaram limpas.
Ao terminar todo o serviço, sentou-se em um cantinho da sala e viu entrar pela porta um velhinho. Ele tinha o tamanho de dois pés e uma longa e desordenada barba que se arrastava pelo chão quando o velhinho caminhava. Assim que ele reparou que a casa estava toda limpa e arrumada, ficou muito alegre e perguntou à menina:
- Foi você que deixou a minha casa assim tão bonita?
- Sim senhorzinho. Ela respondeu levantando-se apressada de onde estava sentada, arrumando ovestido ainda molhado de chuva.
- E como você chegou até aqui?
- Eu fugi da chuva e procurei por um abrigo, assim cheguei até aqui para me proteger e encontrando a porta aberta entrei; senhorzinho deixe que eu fique aqui até a chuva passar.
- Você é muito educada e fez um belo serviço na minha casa, deixando tudo limpo e arrumado, pode ficar à vontade, é com prazer que recebo você aqui, pode ficar até a chuva passar, mas agora é preciso que você se aqueça e coma alguma coisa.
Então trouxe toalhas para que se enxugasse e um cobertor bem quentinho para aquecê-la. Depois preparou uma refeição que a menina comeu com muito gosto. Jamais havia experimentado algo tão saboroso, muito cansada dormiu até a manhã seguinte. Quando acordou o velhinho havia lhe preparado um saboroso café da manhã que a menina comeu com muito apetite e prazer. Enquanto comia reparou que a barba do velhinho havia crescido mais ainda e estava mais embaraçada que no dia anterior e lhe falou:
- Senhorzinho, sua barba cresceu demais e está cada vez mais embaraçada, posso penteá-la e cortar-lhe um pedacinho?
O velhinho concordou com satisfação e a menina cuidadosamente começou a despentear a barba do velho, com uma tesourinha cortou as pontas da barba que ficou com uma aparência mais bonita e arrumada. Ela quiz jogar fora as sobras da barba, mas o velho lhe disse:
- Isto é algo precioso, não jogue fora e sim guarde com cuidado.
Hui-Gu não entendeu o motivo, mas o velhinho havia sido tão gentil e estava cuidando tão bem dela que não se incomodou em atender ao seu pedido e guardou em um paninho o que havia sobrado da barba aparada.
A chuva já havia passado e ela se despediu do velho agradecendo a acolhida que havia recebido. Antes de sair pela porta o velhinho lhe disse:
- Você está voltando para sua casa, sou muito pobre e não tenho nada para lhe oferecer como agradecimento pelo seu trabalho, mas leve esse resto de barba com você, verá que poderá ser útil para você e sua mãe.
A menina pensou: "Para que me servirá algo assim?" Mas como era muito educada, agradeceu e tomou o caminho de casa, levando a barba que recebera de presente.
Ao chegar em casa contou toda a história para sua mãe, ela então pediu para ver a barba do velho. Assim que ela abriu o paninho viu um fio muito branco e brilhante e que parecia que não tinha fim, resolveu experimentá-lo fiando-o na roca e um fio de seda surgiu, tão fino como um fio de cabelo, mas ainda resistente e
Ao vender o fio no mercado, comparando-o com os outros fios lá existentes, todos constataram que este era muito melhor e fizeram questão de comprá-lo e a mãe voltou à casa para fiar mais um pouco e continuou fiando e fiando e como o fio não acabava nunca então Hui-Gu e sua mãe viveram da fiação deste fio e tiveram uma vida boa e feliz".

A LIBERDADE HUMANA - Rudolf Steiner







"O HOMEM AGE, SEGUNDO PENSAMENTOS INERENTES A ELE, OS QUAIS ORIENTAM SUAS METAS. SE ELE SEGUIR IDEAIS ORIGINADOS FORA DO SEU PRÓPRIO PENSAR, SEU ATUAR LIMITA-SE A CUMPRIR MANDAMENTOS MORAIS. 
NADA DO QUE É ETICAMENTE GRANDIOSO É INCUTIDO PELO PODER DA LEI MORAL, DOGMÁTICA E SIM EXECUTADO EM VIRTUDE DO IMPULSO DIRETO DE UMA IDEIA INDIVIDUAL.
 O QUERER SÓ EXECUTA O QUE COMO CONTEÚDO PENSAMENTAL, RESIDE NA PERSONALIDADE HUMANA.
O FUNDAMENTO CÓSMICO DERRAMOU-SE COMPLETAMENTE PARA DENTRO DO MUNDO, MOVIMENTANDO-O A PARTIR DAÍ. 
A FORMA MAIS ELEVADA SOB A QUAL ELE SE MANIFESTA DENTRO DA REALIDADE DA VIDA COMUM É O PENSAR E COM ESTE, A PERSONALIDADE HUMANA.
 ASSIM, QUANDO O HOMEM REALIZA AS METAS QUE SE PROPÕE A PARTIR DE SUA INDIVIDUALIDADE, ESSAS METAS SÃO IDÊNTICAS ÀQUELAS DO FUNDAMENTO CÓSMICO.
PORTANTO, NÃO EXISTE OUTRO IMPULSO PARA O NOSSO ATUAR ALÉM DAQUELE QUE VEM DO NOSSO DISCERNIMENTO"



Rudolf Steiner (in, O MÉTODO COGNITIVO DE GOETHE - cap.19/resumo - Ed.Antroposófica/2004.





terça-feira, 18 de junho de 2013

CÂNTICO - Cecília Meirelles (Cântico XXIV)






"NÃO DIGAS: ESTE QUE ME DEU CORPO É MEU PAI.
ESTA QUE ME DEU CORPO É MINHA MÃE.
MUITO MAIS TEU PAI E TUA MÃE SÃO OS QUE TE FIZERAM EM ESPÍRITO.
E ESSES FORAM SEM NÚMERO.
SEM NOME.
DE TODOS OS TEMPOS.
DEIXARAM O RASTRO PELOS CAMINHOS DE HOJE.
TODOS OS QUE JÁ VIVERAM.
E ANDAM FAZENDO-TE DIA A DIA
OS DE HOJE, OS DE AMANHÃ.
E OS HOMENS E AS COISAS TODAS SILENCIOSAS.
A TUA EXTENSÃO PROLONGA-SE EM TODOS OS SENTIDOS.
O TEU MUNDO NÃO TEM PÓLOS.
E TU ÉS O PRÓPRIO MUNDO".


Cecília Meirelles.

MEDITAÇÃO - Goethe



"QUANDO A NATUREZA SADIA DO HOMEM ATUA COMO UM TODO;
QUANDO ELE SE SENTE NO MUNDO
COMO NUM TODO GRANDE, BELO, DIGNO E VALIOSO;
QUANDO O BEM ESTAR HARMONIOSO
LHE PROPORCIONA UM ENCANTAMENTO LIVRE,
ENTÃO O PRÓPRIO UNIVERSO, SE PUDESSE SENTIR A SI MESMO,
ALEGRAR-SE-IA COMO SE TIVESSE CUMPRIDO A SUA MISSÃO,
ADMIRANDO O AUGE DE SUA EVOLUÇÃO E DE SUA ESSÊNCIA"

Goethe

sexta-feira, 14 de junho de 2013

MEDITAÇÃO - Rudolf Steiner




"A NATUREZA FAZ DO HOMEM UM SER NATURAL,
A SOCIEDADE FAZ DELE UM SER SOCIAL,
SOMENTE O HOMEM É CAPAZ
DE FAZER DE SI UM SER LIVRE..."

Rudolf Steiner

MEDITAÇÃO - Rudolf Steiner



"SE ESTIVERMOS VIGILANTES,
NÃO PASSARÁ UM SÓ DIA
SEM QUE ACONTEÇA
UM MILAGRE EM NOSSA VIDA."

Rudolf Steiner

quinta-feira, 13 de junho de 2013

MEDITAÇÃO - Rudolf Steiner




PERSEVERAR É APRENDER,
APRENDER É PRATICAR,
PRATICAR É REPETIR,
REPETIR É GANHAR EXPERIÊNCIA,
EXPERIÊNCIA É CRISE,
CRISE É PROVA,
PROVA É FORTALECIMENTO.
FORTALECIMENTO É LIBERDADE,
LIBERDADE É CRIAR DO NADA,
CRIAR DO NADA É TRANSFORMAR.
TRANSFORMAR É CAMINHO
E FIM AO MESMO TEMPO.


Rudolf Steiner.

terça-feira, 4 de junho de 2013

O PALHAÇO - resenha de filme





O PALHAÇO

direção - Selton Mello
Paulo José e Selton Mello
Brasil/2011.

O circo Esperança com sua trupe viaja pelo interior do Brasil, Benjamim (Selton Mello) é quem
 toma conta de tudo, faz a platéia rir como o palhaço Pangaré em dupla com seu pai 
(Paulo José) o palhaço Puro Sangue, mas é triste e procura sua identidade, não apenas o 
documento, que ainda não possui, está atrás de uma motivação, afinal qual a sua vocação, 
o que o faria feliz, quem iria fazer aquele palhaço dar risada? Nessa segunda incursão 
do diretor às telas de cinema o filme trata com delicadeza e sensibilidade as cenas dos
 artistas mambembes nas cidades em que se apresenta, o público que aplaude suas
 apresentações e os personagens que cruzam seu caminho (mecânico, delegado,
 escrevente, aliás fazem um divertido contraponto). Irá concorrer ao Oscar após ter sido 
escolhido o representante brasileiro como melhor filme estrangeiro. No entanto é no
 conselho do pai quando vê o filho angustiado que se encontra a chave dessa história:
 o gato mia, o rato come queijo... cada um faz aquilo que sabe! Descobrir e ir atrás dessa
 meta é a busca de Benjamim, que o filme retrata de uma forma delicada e de um lirismo 
quase ingênuo e que todos nós, cada um do seu modo, também precisa descobrir e ir atrás
 como um desafio que precisamos cumprir.   

CONTOS DE GRIMM - Tatiana Belinky - resenha de livro




CONTOS DE GRIMM  (KINDER-UND HAUSMÄRCHEN)

tradução - Tatiana Belinky
ilustrações - Janusz Grabianski
São Paulo: Edições Paulinas, 1989 - 288 páginas.


São quarenta e nove contos dos Irmãos Grimm selecionados e traduzidos por Tatiana Belinky
que apresenta versões mais próximas dos contos originalmente coletados pelos autores
alemães, muito diferentes das histórias já bastante massificadas e adulteradas como Branca de
Neve e Chapeuzinho Vermelho disponíveis na mídia eletrônica. As ilustrações de Janusz
Grabianski, poucas e adequadas, não interferem na fantasia e no imaginário de quem está
ouvindo a história, complementam esse livro que pode ser usado como uma ferramenta
 preciosa para as crianças.
 O hábito de ler contos de fada para as crianças resgata bons momentos e também fortalece o
 vínculo familiar, possibilitando que valores e atributos estruturantes possam ser transmitidos
 através  da forma lúdica e mágica que os contos maravilhosos podem fazer de uma forma
 simples e completamente  assimilável pelos pequenos ouvintes.


José Carlos Neves Machado - médico escolar

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Matéria sobre LIMITES (conteúdo editado)

Enquanto viverem com os pais, os filhos devem saber até onde é permitido ir. Veja como impor limites
Publicado em 29/05/2013
Reportagem: Suzana Dias / Edição: MdeMulher
Conteúdo ANAMARIA

 
 
Educar um filho é uma das tarefas mais difíceis que há. Para formar adultos de caráter, que entendam que no mundo há leis, regras e normas de convivência, é preciso dar limite desde cedo.
 

 O problema é que, tentando acertar, os pais podem cometer erros graves. Com receio de frustrar e perder o amor dos filhos, acabam sendo permissivos demais e passam a ceder às exigências deles. Quando se dão conta, esses pais estão quase obedecendo, em vez de mandando neles! “Atualmente, a relação com os pais está mais tranquila e acessível, o que é muito bom, mas os papéis, às vezes, parecem invertidos. Quem é o filho e quem é o pai?”, questiona José Carlos Neves Machado, pediatra e médico escolar com pós-graduação em Psicanálise da Criança.
O que os filhos precisam é adquirir confiança nos pais e aceitar que, por terem mais experiência, eles possuem mais condições de estabelecer limites. Confira as orientações de Machado e ajuste tudo o que for preciso para educar seu filho, do zero aos 21 anos.
Conversar desde cedo com a criança ajuda a manter uma boa relação!
Até os 7 anos
Características da idade: a criança, muito voltada para si, está descobrindo o mundo. É normal ela ter vontade de experimentar tudo que a cerca, o que, muitas vezes, pode ser perigoso. Quando o adulto interfere para impedi-la de fazer algo, costuma reagir com choro e agressividade, até porque não tem poder de argumentação.
Como testam sua paciência: quando deseja demais alguma coisa, a criança insiste com os pais usando o choro e resistindo a obedecer o que é pedido. Ela pode criar um dramalhão até em público. Se perceber que os pais discordam entre si, vai manipular a seu favor aquele que é mais sensível. A pior coisa que pode acontecer é os pais discordarem um do outro na frente do filho. É melhor os adultos conversarem depois para chegar a um consenso.
Seu maior desafio: compreender que, ao negar algo ao seu filho, ele pode até ficar com raiva, mas isso não fará com que ele a ame menos. É importante manter a decisão e mostrar para a criança até onde pode ou não ir.
O jeito certo de lidar: se toda vez que fizer birra os pais cederem, o pequeno aprenderá que basta chorar para ter o que deseja. A confusão é maior quando em casa pode tudo e na escolinha a conduta é mais rígida. É preciso impor limites não para ser chata, mas para que eles experimentem as consequências de uma decisão. Se, por exemplo, a criança quebrar um objeto porque teimou em continuar mexendo naquilo, faça com que ela segure a pá de lixo enquanto você varre os cacos. Deixe claro que a ama, só não gostou daquela sua atitude. E cobre cooperação!
Dos 7 aos 14 anos
Características da idade: nessa fase, a criança já consegue entender mais coisas e argumentar. Isso exige mais firmeza por parte dos pais. Aquelas que foram educadas até aqui com bastante rigor já sabem com quem estão lidando. Mas as crianças que tiveram pais maleáveis se sentem com maior poder para extrapolar os limites do bom senso.
Como testam sua paciência: agora, seu filho não faz mais birra, mas pode ficar emburrado e se recusar a realizar as tarefas e obrigações para testar se você acaba cedendo. Você deve conversar e deixar claro que uma coisa não tem nada a ver com a outra. Explique que, se ele não fizer as lições de casa, por exemplo, poderá perder nota na escola e se prejudicar seriamente. Mantenha a postura firme e deixe claro que não aceita nenhum tipo de chantagem ou pressão emocional.
Seu maior desafio: ser coerente. É verdade que nunca temos o mesmo humor, mas para educar precisamos ter o máximo de equilíbrio. Se você reagir em alguns momentos com passividade e em outros com determinação diante da mesma atitude do seu filho, ele ficará confuso sobre as regras e os limites.
O jeito certo de lidar: é saudável para o desenvolvimento da criança que ela assuma algumas responsabilidades e coopere desde cedo com as tarefas do lar. Ela pode arrumar a cama, tirar os pratos da mesa e cuidar dos próprios pertences. Ajudar a família dá a ela a noção de que na vida não temos apenas direitos, temos também deveres. Isso é essencial para que compreenda que há limites bem definidos. Outra dica: não perca muito tempo dando longas explicações quando proibir algo. Diga seus motivos uma vez, com firmeza.
Dos 14 aos 21 anos
Características da idade: a adolescência é uma época de muitas dificuldades, começando pelo corpo, que está em transformação. A cabeça também muda: o jovem percebe que seus pais têm defeitos, não são tão perfeitos como ele pensava quando era criança. Ele também se sente meio perdido quanto à sua identidade, sem saber bem quem é e o que o futuro lhe reserva.
Como testam sua paciência: o adolescente começa a questionar os pais e quer romper com os padrões familiares, ou seja, quer fazer tudo diferente do que você ensinou até aqui! A famosa rebeldia dessa fase acontece porque ele está em busca de construir sua própria identidade, o que é importante e deve ser compreendido pelos pais. O grupo de amigos passa a exercer grande influência sobre ele. Seja carinhosa, mas continue dando atenção e sendo firme ao mesmo tempo.
Seu maior desafio: seu filho está se tornando um adulto e você precisa deixá-lo voar aos poucos. Em cada situação, procure avaliar com clareza se é preciso dar um limite ou se ele já tem condições de decidir sozinho o que fazer. Sempre que julgar necessário, chame para uma conversa, mas lembre-se de que ele não é mais uma criança. Ouça o lado dele e, mesmo que discorde, mostre disposição para compreendê-lo.

O jeito certo de lidar: o exemplo costuma ser mais importante do que as palavras. Na adolescência, o filho já tem condições de perceber quando o discurso dos pais não bate com a realidade na vida prática. E, quando isso acontece, fica pior do que não dar limites a ele. Uma situação que ilustra bem essa incoerência é quando os pais dizem para o adolescente não beber, mas eles mesmos estão sempre exagerando na bebida alcoólica. Ser coerente ainda é uma atitude sensata e adequada que deveria ser aplicad em todos os casos.
(material original - não editado - BLOGGER Casa Rafael)
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