Clarissa Pinkola Estés
tradução - Waldéa Barcellos
psicologia
tradução - Waldéa Barcellos
psicologia
Editora Rocco, Rio de Janeiro/1994.
628 páginas
A analista junguiana Clarissa Pinkola Estés traz neste livro, que ficou na lista de best-sellers nos EUA por mais de um ano, através da interpretação de 19 lendas e histórias antigas, a identificação do arquétipo da Mulher Selvagem ou a essência da alma feminina em sua psique instintiva mais profunda.
Os lobos sempre foram representados nos contos de fada como terríveis vilões e até hoje assustam meninas indefesas, embora, nem sempre tenham sido retratados como criaturas assustadoras e violentas. Na Grécia antiga e em Roma, o animal era o consorte de Ártemis, a caçadora, e carinhosamente amamentava os heróis. A autora acredita que na sociedade atual as mulheres vêm sendo tratadas de uma forma semelhante. Ao investigar o esmagamento da natureza instintiva feminina, Clarissa descobriu a chave da sensação de impotência da mulher moderna.
Abordando mitos, lendas e contos de fada, como a história do Patinho Feio, Sapatinhos Vermelhos e do Barba-Azul, Estés mostra como a natureza instintiva da mulher foi sendo domesticada ao longo dos tempos, num processo que punia todas aquelas que se rebelavam. Segundo a analista, a exemplo das florestas virgens e dos animais silvestres, os instintos foram devastados e os ciclos naturais femininos transformados à força em ritmos artificiais para agradar aos outros. Mas sua energia vital, segundo ela, pode ser restaurada por escavações "psíquico-arqueológicas" nas ruínas do mundo subterrâneo. Até o ponto em que, emergindo das grossas camadas de condicionamento cultural, apareça a corajosa loba que vive em cada mulher.
A Mulher Selvagem é, na verdade, a Alma Feminina, trata-se da intuição, percepção aguçada e uma elevada capacidade de devoção, é também corajosa e consegue adaptar-se a circunstâncias mesmo que desfavoráveis, em constante mutação, é determinada, intuitiva, preocupa-se com seus filhotes, seu parceiro e sua matilha, essas características psíquicas comuns entre os lobos e as mulheres é que a autora vai apresentando durante a apresentação dos diversos mitos revelando que não importa a cultura pela qual a mulher seja influenciada, pois compreende, intuitivamente, as palavras e o que significa mulher e selvagem e ao ouvirem isso acionam uma lembrança muito antiga com o irrevogável e inegável feminino selvagem, que mesmo tendo sido domesticado e negligenciado ainda pode ser convocado.
Abordando mitos, lendas e contos de fada, como a história do Patinho Feio, Sapatinhos Vermelhos e do Barba-Azul, Estés mostra como a natureza instintiva da mulher foi sendo domesticada ao longo dos tempos, num processo que punia todas aquelas que se rebelavam. Segundo a analista, a exemplo das florestas virgens e dos animais silvestres, os instintos foram devastados e os ciclos naturais femininos transformados à força em ritmos artificiais para agradar aos outros. Mas sua energia vital, segundo ela, pode ser restaurada por escavações "psíquico-arqueológicas" nas ruínas do mundo subterrâneo. Até o ponto em que, emergindo das grossas camadas de condicionamento cultural, apareça a corajosa loba que vive em cada mulher.
A Mulher Selvagem é, na verdade, a Alma Feminina, trata-se da intuição, percepção aguçada e uma elevada capacidade de devoção, é também corajosa e consegue adaptar-se a circunstâncias mesmo que desfavoráveis, em constante mutação, é determinada, intuitiva, preocupa-se com seus filhotes, seu parceiro e sua matilha, essas características psíquicas comuns entre os lobos e as mulheres é que a autora vai apresentando durante a apresentação dos diversos mitos revelando que não importa a cultura pela qual a mulher seja influenciada, pois compreende, intuitivamente, as palavras e o que significa mulher e selvagem e ao ouvirem isso acionam uma lembrança muito antiga com o irrevogável e inegável feminino selvagem, que mesmo tendo sido domesticado e negligenciado ainda pode ser convocado.
"Todas nós temos anseio pelo que é selvagem. Existem poucos antídotos aceitos por nossa cultura para esse desejo ardente. Ensinaram-nos a ter vergonha desse tipo de aspiração. Deixamos crescer o cabelo e o usamos para esconder nossos sentimentos. No entanto, o espectro da Mulher Selvagem ainda nos espreita de dia e de noite. Não importa onde estejamos, a sombra que corre atrás de nós tem decididamente quatro patas."