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sexta-feira, 11 de novembro de 2022

VINTE DICAS DE OURO PARA FAZER A CRIANÇA DORMIR EM SUA PRÓPRIA CAMA - artigo


VINTE DICAS DE OURO PARA FAZER A CRIANÇA DORMIR EM SUA PRÓPRIA CAMA.

 

À noite quando vou dormir,

14 anjos me vêm guardar:

2 que ficam na minha cabeceira,

2 que ficam aos meus pés,

2 que ficam à minha direita,

2 que ficam à minha esquerda,

2 que me cobrem,

2 que me velam e

2 que eu preciso para que me levem até o paraíso.

 

 

1.    UM QUARTO GOSTOSO PARA A CRIANÇA DORMIR.

 

Torne agradável o quarto da criança, observe se o berço ainda é o ideal, ou se já pode ser substituído por uma cama confortável para a criança dormir. Um lugar onde a criança passa uma boa parte do seu dia, onde brinca e reconhece como seu espaço passa a ser um lugar familiar para ela tornando-se também o lugar onde poderá dormir e ficar sozinha à noite, longe dos pais, pois esse ambiente não é hostil e sim o seu universo particular, com seus brinquedos e suas fantasias.

Promova as brincadeiras no quarto da criança, esse deve ser um lugar mágico e encantado para ela, será ali naquele espaço que poderá experimentar suas fantasias. Se, no entanto, esse espaço não é frequentado, como poderá ter essa pretensa magia? Estimule a criança a brincar em seu próprio quarto, tornando-o aconchegante, agradável e familiar para ela. Essa é uma maneira de criarmos para a criança o seu mundo de sonhos, onde poderá brincar criar, ouvir histórias e ficar sozinha à noite para dormir, pois esse lugar passou a ser muito conhecido por ela e, certamente, seguro.

 

2.    NÃO DÁ PARA DORMIR NO MEIO DA BAGUNÇA!

 

Um quarto organizado é melhor para se dormir. Antes de colocar a criança na cama veja se o quarto está em ordem, isso deve ser observado e arrumado bem antes dela ir se deitar. Um quarto desorganizado, sujo e com brinquedos espalhados não ajuda a criar um clima confortável e aconchegante e também uma tranquilidade interior que são necessários para um boa noite de sono. Essa aparência externa reflete interiormente e não podemos deixar que a criança se acostume a ficar no meio dessa bagunça.

 

3.    BRINQUEDO ESPALHADO PRECISA SER GUARDADO.

 

Você até pode ajudar, mas a tarefa de guardar os brinquedos é da criança, se todo dia é necessário uma “operação de guerra” para recolher os brinquedos, pense na possibilidade de oferecer menos brinquedos de uma vez. Você já se perguntou se o seu filho (a) precisa de todos aqueles brinquedos, todos os “trezentos” carrinhos e bonecas de todos os tipos e cores, que talvez a criança nem perceba, mas que se avoluma trazendo mais estimulação que criatividade. Separe alguns e vá substituindo à medida do possível, desse modo a criança pode aproveitá-los melhor e dando conta dessa quantidade mais reduzida, principalmente na hora da arrumação.

 

 

4.    PROMOVA UM RITUAL PARA A CRIANÇA DORMIR.

 

Crie uma atmosfera agradável e convidativa para a criança dormir. Deixe o ambiente com meia luz, que pode ser através de um abajur ou da chama de uma vela que depois poderá ser apagada pela própria criança, sem barulhos e tentando manter a voz baixa para criar um clima de aconchego convidativo ao sono. Portanto, repense se vale a pena deixar a televisão no quarto da criança. Esse espaço deve ser um lugar reservado do resto da casa, do mesmo modo que na cozinha se preparam os pratos que nos alimentam no quarto outro elemento importante para a constituição infantil pode ser elaborado: a qualidade do sono infantil. A manutenção dessa qualidade tem o objetivo de oferecer a necessária pausa para o corpo físico se recuperar e se desenvolver com saúde.

5.    RITMO DO SONO

Crie um ritmo, estabelecendo um ritual do sono para que a criança perceba que está na hora dela dormir. Para isso é importante que você faça essa atividade com frequência. Leve a criança para fazer xixi, escovar os dentes, vestir o pijama e prepare a cama para recebê-la. Quando ela estiver na cama conte um conto de fadas. É importante que você faça isso com regularidade, se outra pessoa for fazê-la dormir, esse ritmo deverá ser respeitado, desse modo a criança compreende que nesse horário não é o momento de brincar, nem de ficar agitada, agora está na hora de dormir!

 

6.    PROMOVA O CONTO COMO SE FÔSSE LEVAR A CRIANÇA AO TEATRO.

Uma boa chance de surpreender a criança é quando valorizamos o presente oferecido, assim também acontece com o conto de fadas que poderá ser promovido durante o dia quando dizemos à criança: - Hoje à noite eu vou te contar uma história maravilhosa! Isso realça e valoriza o conto que irá encerrar com chave de ouro o dia da criança.

7.    UM CONTO POR VEZ ESTÁ ÓTIMO.

Não há necessidade de ler o livro inteiro de contos para a criança de uma só vez. Excesso de informação pode fazer mal e nesse caso faz, pois são muitos elementos que ela terá de processar. Escolha um conto que você julgue apropriado e, simplesmente, conte-o para a criança. Lembre-se que o conto está revestido de arquétipos, de emoções, de imagens e de ensinamentos, ou seja, oferecemos um conteúdo subjetivo, mas bastante intenso e isso precisa ser metabolizado com critério e com calma, portanto, precisa de tempo para esse conteúdo todo entrar e ser absorvido pela criança. Vale a pena contar o mesmo conto por noites seguidas, desse modo a criança vai se apropriando do conto e interiorizando essas imagens que o conto proporciona.

8.    É PARA CONTAR E NÃO REPRESENTAR O CONTO.

Tem pais que gostam de encenar e fazer do conto de fadas uma espécie de representação teatral. Não é necessário mudar as vozes dos personagens, nem atribuir gestos ou caretas aos personagens, deixe por conta da imaginação infantil que poderá criar e usar aquilo que o conto tem de mais precioso: o despertar da fantasia e da criatividade. Quando colocamos uma fala mais áspera em determinado personagem ou estereotipamos outro, estamos dando o nosso julgamento e interpretação pessoal e o conto é para ser contado e não representado para a criança, é importante deixar que ela própria defina quem é quem na história, não se deve induzir simpatia ou antipatia aos personagens.

9.    CONTOS ADEQUADOS PARA A CRIANÇA OUVIR.

                    A literatura infantil está repleta de contos voltados para a criança, no entanto, nem todos são adequados. Crianças pequenas se contentam com contos curtos e cujos personagens (geralmente animais, anões, fadas, príncipes, princesas e duendes) se envolvem em peripécias cujas histórias costumam ter um final divertido. Crianças maiores apreciam narrativas onde os protagonistas enfrentam grandes dificuldades e que depois através do esforço, persistência e coragem, acabam conseguindo alcançar seu objetivo. Contos mitológicos e fantásticos são adequados para crianças maiores que possuem entendimento para isso.

10.  NÃO FIQUE MAIS DO QUE O NECESSÁRIO.

Habitue a criança a ouvir a história e depois saia do quarto, no início pode ser difícil, tanto para você como para a criança que está habituada a que os adultos fiquem o tempo todo com ela, mas não espere autorização dela para sair do quarto, simplesmente depois de ter contado a história se despeça e saia. Seja firme, mas volte algumas vezes se for preciso mantendo-a na cama. Aos poucos as coisas vão se acalmando. Mesmo precisando retornar várias vezes é preferível isso a ficar o tempo todo junto à criança ou levá-la até a cama dos pais.

11.  NÃO INVENTE HISTÓRIAS PREFIRA CONTAR UM CONTO

Pais criativos gostam de inventar muitas histórias que contam aos seus pequenos ouvintes. Mas contos tradicionais já trazem dentro de sua narrativa os elementos arquetípicos que a criança poderá compreender melhor, além do mais, seria interessante que esses contos começassem a fazer parte de um ritual a ser seguido antes da criança dormir e desse modo a repetição do mesmo conto durante algum tempo irá proporcionar à criança uma familiaridade que será benéfica. Aos poucos a criança vai introjetando os personagens e a dinâmica da história começa a fazer muito sentido para a criança que incorpora e se identifica com os componentes do conto.

Contos inventados pelos pais já não possuem essa característica, embora sejam muito benvindos e que podem ser contados durante o dia. Quando indicamos uma história para a criança ouvir antes de dormir, associando essa narrativa a uma série de elementos, os contos clássicos (Irmãos Grimm, Andersen, Esopo, Perrault), agregam mais valores nesse sentido.

 

12.  A CRIANÇA ESTÁ CHORANDO... QUEM VAI ATENDÊ-LA?

A pessoa mais indicada para atender a criança que chora à noite é o pai. A figura paterna é aquela que fará esse corte, estabelecendo o limite e determinando o espaço. Muitas vezes essa dificuldade da criança dormir em sua própria cama se perpetua justamente pela falta de parceria do casal, ou no caso de separação, onde somente um se encontra nessa situação, de estabelecer a fronteira, o limite. A criança percebe isso e domina a cena. Nesse caso a grande função que se espera é justamente a postura de alguém que comparecerá junto à criança e poderá fazer esse papel de apoio e assumir a imagem tranquilizadora que a criança precisa, em outras palavras fazê-la entender que ela se encontra protegida e que poderá dormir em segurança em sua própria cama, pois alguém está cuidando dela.

É preferível retornar várias vezes a ficar o tempo todo junto à criança, ou pior ainda levá-la à cama dos pais.

13.  O PROVISÓRIO VIRA DEFINITIVO: QUANDO OS PAIS DORMEM NO QUARTO DOS FILHOS

Levar o colchão e colocá-lo aos pés da cama do filho pode parecer uma resolução do problema, mas na verdade é algo que geralmente vai se estendendo e se tornando crônico e o pior de tudo é que não colabora no ponto mais importante que é fazer o corte necessário. É preferível que você atenda aos chamados que a criança fará durante a noite do que ela frequentar a cama dos pais. O que não quer dizer necessariamente que seja uma tarefa fácil, mas deve ser encarada de forma simples. Existe uma época que essa interdição precisa e deve ocorrer, para que a criança se desenvolva, para que ela comece a perceber que pode sobreviver sem a presença simbiótica dos pais e que estes se encontram dispostos a protegê-la, mesmo dormindo em cama e quartos separados.

Mesmo se a casa for pequena, mesmo não havendo outro cômodo é preferível colocar um biombo entre a cama dos pais e da criança do que fazer do leito do casal um local comunitário onde todos dormem juntos.

14.  O QUE A CRIANÇA DEVE COMER ANTES DE DORMIR PARA NÃO INTERFERIR NO SONO?

Alimentação inadequada à noite, fica “conversando” com a criança e atrapalha o sono. Certos alimentos devem ser evitados (leguminosas – feijão, ervilha, grão-de-bico, lentilha, frituras, produtos lácteos, doces, refrigerantes, achocolatados, produtos embutidos e carnes)

A digestão dos alimentos influencia o sono da criança, portanto, refeições volumosas ou com excesso de proteína não devem fazer parte do cardápio da criança, principalmente à noite.

Do mesmo modo que mamadeiras que precisam ser deixadas de lado, quando a criança começa a ter refeição sólida, além do inconveniente dela mamar deitada com prejuízo no trajeto do leite (canal auditivo), ainda existe o risco de cáries, pois a criança dificilmente irá escovar os dentes depois de receber a mamada na cama.

15.  IMPORTÂNCIA DO RITMO.

Se a criança tem como hábito acordar tarde, não vai querer dormir cedo, pois estará sem sono à noite. Deve-se acostumá-la a ter um horário saudável, que privilegie a noite e que possa dormir de oito (crianças maiores) até dez horas (crianças menores), imprima um ritmo. Lembre-se que existe uma grande diferença entre ritmo e rotina, o primeiro é mais orgânico e saudável, a rotina é massacrante e sem criatividade, ligada ao relógio e sem permitir muita flexibilidade.

Mas é importante que esse ritmo seja introduzido e incorporado no dia a dia da criança. Acordar cedo permite que a criança aproveite melhor o dia, acompanhando o ritmo fisiológico e também participar do horário das refeições com o restante da família. Se a criança acorda tarde, praticamente emendando o café da manhã com o almoço, perde uma parte significativa da manhã e desse modo também atrasa o horário que deveria ir para a cama, tornando isso um hábito: acorda tarde e dorme tarde também.

É preferível aguentar o mau humor matinal, retirando a criança cedo da cama para que nesse dia possa também dormir mais cedo e modificar esse hábito, nesses casos é importante também observar o sono da tarde, pois os cochilos vespertinos não deveriam ser superiores a uma hora, caso contrário o nosso corpo entende que a sesta é o sono noturno e a criança que dorme a tarde inteira, fica insone à noite e esse hábito se perpetua caso não seja modificado.

16.  DIMINUA OS ESTÍMULOS EXTERNOS: SONS, LUZES, BARULHO, PRINCIPALMENTE TELEVISÃO E ELETRÔNICOS.

Estímulos visuais e auditivos excitam e deixam a criança agitada. É necessária uma quietude externa para que a mente relaxe e permita que o corpo possa descansar. Quando o barulho da casa vai diminuindo, os estímulos externos também diminuem e nessa atmosfera a criança vai se acostumando a relaxar. Exatamente o oposto acontece quando a criança é submetida, por exemplo, à tela da televisão ou do computador antes de deitar, o estímulo visual e auditivo provoca uma excitação que atrapalha o sono; essas excitações desencadeiam uma série de estímulos que deixam a criança acordada e o conteúdo imagético, geralmente associado a uma carga emocional igualmente excitatória, impedem que haja um relaxamento físico-mental adequado a um sono de boa qualidade.

17.  ROUPA ADEQUADA PARA A CRIANÇA DORMIR.

Existem roupas adequadas para a criança dormir. Não dá para ela dormir com a mesma roupa que brincou durante o dia todo, roupas apertadas também não colaboram com isso. À noite a temperatura costuma cair um pouco mais, proteger o corpo com roupas adequadas garante um maior conforto durante o período do sono, principalmente naquelas que se agitam e se descobrem com facilidade, necessitando ainda que sejam colocadas meias para esquentar os pés, uma camiseta sobre a pele e um pijama fechado que a protegerá durante a noite.

18.  NA CAMA DO REI E DA RAINHA NÃO TEM LUGAR PARA PRÍNCIPES E PRINCESAS

Em torno dos seis meses de idade o bebê já consegue dormir a noite toda sem precisar mamar mais a noite, essa aquisição abre portas para algumas conquistas para o casal, principalmente para a mãe que pode dormir melhor e nesse processo, aos poucos esse ritmo vai sendo experimentado e incorporado na rotina do bebê que passa a ter refeições mais substanciosas e sono mais profundo principalmente à noite. Quando os pais experimentam tirar seu filho do quarto de casal também precisam contar com as recaídas, de ambas as partes; porque pode ser cômodo para os pais permitirem que essa situação se perpetue...

As crianças pequenas que ainda dormem no berço choram e chamam os pais, as maiores saem de suas camas e migram até o quarto dos pais, seria interessante e terapêutico que fossem novamente conduzidas ao seu quarto, mesmo que várias vezes, até a criança perceber e aceitar que a cama dela não é mais a cama de seus pais, esses por sua vez, pode dizer que “na cama do rei e da rainha não foi feita para o (a) príncipe (princesa)”, sem entrar em maiores detalhes ou explicações, mas a atitude é o melhor remédio, especialmente nesse processo de corte a figura paterna é a mais indicada.

19.  ALEITAMENTO MATERNO

Para as mulheres que ainda amamentam seus filhos esse processo de corte pode ser muito difícil, principalmente se estiverem sozinhas (leia mais sobre isso no capítulo sobre o desmame). Qual a idade certa para o desmamar a criança?), crianças maiores, que se alimentam bem durante o dia, podem ser dispensadas de continuar mamando à noite. Sob o aspecto nutricional, esse alimento já não faz tanta diferença, logicamente que sob o aspecto emocional ainda existe esse forte vínculo, mas é preciso pensar também nessa simbiose que se estabelece e permanece mais tempo do que o necessário, então o pai pode ajudar atendendo à criança que chora à noite solicitando o seio materno. E como fazê-lo? Simplesmente atendendo ao chamado da criança e não oferecer outra coisa exceto a sua presença, desse modo a criança é assistida, mas o corte vai sendo feito pela figura do pai. 

Mas isso não é tão simples assim, algumas mães ainda não se sentem confiantes o suficiente para deixar de oferecer o seio para a criança, mesmo reconhecendo que seu filho não precisa mais ser amamentado à noite, não conseguem negar e esse processo se mantém. Então é importante a presença de alguém que apoie e ajude nessa decisão, que embora seja absolutamente do pecúlio materno, pode se beneficiar com o apoio da família e especialmente do pai que ajuda nesse processo. Uma boa ideia é colocar no berço da criança uma peça de roupa da mãe que o bebê pode cheirar e sentir sua presença.

20.  SAINDO DO QUARTO DOS PAIS.

A partir do momento que a criança deixa de mamar à noite, aproximadamente aos seis meses de idade, ela já pode ir para o seu quarto. Dessa forma o ritmo alimentar passa a ser de cinco a seis refeições ao dia e à noite ela pode dormir sem ter a necessidade de seja oferecido alguma coisa para comer. No entanto, esse hábito pode se prolongar, principalmente quando ela deixa de comer durante o dia porque já conta com as mamadeiras (ou o seio materno), à noite, esse processo precisa ser interrompido, caso contrário acaba virando hábito e a troca do quarto pode contribuir.

Para aquelas que cresceram e ainda apresentam esse tipo de dificuldade, esse passo pode também ser representado com a aquisição de uma nova cama, substituindo o berço e aproveitamos para enfatizar que a criança já está grande e pode dormir em sua cama maior e mais confortável. Um bichinho de pelúcia ou uma boneca podem ser boas companhias nessa nova fase em que a criança vai ficar separada dos seus pais.

 É PRECISO TER CORAGEM PARA MUDAR!!!

É importante que os pais se perguntem: - Estou preparado para ficar longe do meu filho à noite? Porque essa questão necessita ser esclarecida na cabeça dos pais antes de qualquer coisa, essa decisão deve partir deles, mexer na zona de conforto da criança é algo que precisa de coragem e nunca é demais lembrar que “coragem não é a ausência do medo, mas lançar-se a despeito dele”, como dizia Rubem Alves (1933 – 2014), afinal pretextos para essa situação se prolongar não costumam faltar (muito frio à noite; um dos pais não se encontra e o outro tem solidão e não consegue dormir sozinho e carrega a criança pra cama do casal; os pais sentem muito cansaço impedindo que levantem e atendam a criança chorando no seu berço; alguns sentem até desconforto com a situação, mas sem saber como mudar; acreditam que isso acabará se resolvendo um dia; a dificuldade de retirar o leite do seio e a sensação de culpa que envolve a mãe fazendo-a adiar esse processo além da conta; etc.) e essa ação aparentemente simples se revela algo difícil de resolver. Aquilo que é provisório acaba virando definitivo. Trata-se de uma questão de prioridade.

Precisa ter coragem para mudar, mas também é importante arriscar e provocar mudanças, simples assim, embora nem sempre fáceis, mesmo que a passos lentos essa caminhada precisa começar e, preferencialmente, o mais depressa possível, para o bem de todos, principalmente para a criança.




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Médico na Escola
Dr José Carlos Machado
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